Todos nós temos os nossos
monstros pessoais que nos assombram vez por outra. Para mim, Campina Grande
está repleta de pequenos, médios e grandes monstros, de todos os tipos e todas
as origens e matizes.
Alguns, eu consigo encarar,
outros nem tanto. Já outros, com o meu cinismo burguês e campinense,
simplesmente finjo que não existe. Monstros que eu criei.
Mas eles estão sempre lá, me
espia na consciência, e tal qual o Dr. Frankenstein tento lidar com suas
existências...
Talvez um dia nós não os venhamos
a cria-los novamente... e serão não mais monstros...quem sabe...
A eterna cidade que é e que nunca
foi. Pelo menos pra mim, só se for numa outra vida.