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terça-feira, 21 de outubro de 2014

lançamento do livro "A Milésima Terceira Teoria"


Alguém poderia imaginar que um pequeno grupo de quatro brasileiros poderia ser responsável por um dos acontecimentos mais marcantes do Século XX, o assassinato de um Presidente dos Estados Unidos da América?
Esta é a premissa de uma das teorias recém descobertas mais polêmicas dos últimos tempos.
Trata-se do conto "A Milésima Terceira Teoria" .
Pela primeira vez um texto de minha autoria vira livro, através da Editora Clube de Autores...
Por ser um conto, é uma narrativa curta, mas contém todos os elementos de um bom Thriller político e com um final surpreendentemente (modéstia a parte...risos).
Devo dizer também que, muito embora esteja emoldurada numa peça ficcional, todos os fatos narrados foram baseados em acontecimentos verídicos, com todos, digo TODOS, os personagens de fato existiram...
A 'Teoria' a que se refere o título foi formulada através de informações verdadeiras coletadas e compiladas pelo autor e é muito mais plausível do que se acreditou ser verdade nestes últimos 50 anos de história ocidental.
Ficou curioso? Ficou curiosa? Querem conferir? Já está a venda, deem uma olhada aqui:

www.clubedeautores.com.br/book/175190--A_Milesima_Terceira_Teoria

Espero que gostem...

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Aecio Neves e Carlota Joaquina



O complexo de Carlota Joaquina é uma doença que ainda não foi formalmente catalogada pela psiquiatria, mas que acomete milhares de brasileiros, principalmente os da dita (pseudo-)elite.
Os doentes veem tudo que é de fora como belo, sublime, o máximo, enquanto o que é nosso, relega ao descaso. É arrogante sem medida para o que considera, contudo é chaleira de gringo.
Os homens (heteros) diagnosticados com essa enfermidade são capazes até de dar (exatamente no sentido mais malicioso) desde que seja a um estrangeiro, nunca para  brasileiros, pois não são dignos. Mulheres , em princípio íntegras,  que sofrem disso, são  aptas a se prostituir, desde que seja em moeda estrangeira, nunca em real. As mais incautas aceitam até pesos latino-americanos (diga-se de passagem, valem menos que o real) , mas se é estrangeiro, é bom.
Os acometidos desse mal sonham e louvam tudo que vem do estrangeiro, já o Brasil para eles não é nada.
São capazes de bater a terra dos pés, tal qual fez a famosa princesa espanhola, só que ao contrário desta,
Para eles se o Brasil vai mal é uma bosta. Se o Brasil vai bem é uma bosta do mesmo jeito. Eles olham as ruas sujas e mal cuidadas de Los Angeles e acham lindo. Olham para a Hollywood Boulevard, cheia de prostitutas, prostitutos e viciados em craque (de não fazer páreo a qualquer cracolândia) e veem o paraíso. Passam fome com a maior tranquilidade, desde que seja nas ruas de Londres. Lavam latrinas com um sorriso nos lábios, desde que sejam de merdas em Tóquio, Nova York, Paris ou Berlin. Trabalham com babá, ou domésticas, mas só se for na Itália, e assim por aí vai.
Agora me permitam ser partidário. Eu sou filiado ao Partido dos Trabalhadores, muito embora não seja praticante, digo, atuante. Odeio reuniões partidárias, e minha “vibração energética” não bate com dos outros integrantes do partido, no município onde moro. Temos visões de mundo, histórico de vida e objetivos diferentes. Mas vejo no conteúdo político do PT o algo mais próximo a uma verdadeira social-democracia autêntica, possível e factível que se pode ter, principalmente depois da chamada “Carta  ao Povo Brasileiro”.
Vejo com preocupação a ascensão de Aecio Neves no pleito presidencial deste ano de 2014, e tenho mais preocupação ainda, ante uma possível vitória sua, pois uma vitória dele, seria basicamente uma vitória de todos os acometidos com o “Complexo de Carlota Joaquina”, as grandes corporações midiáticas, o mercado financeiro, os louvados investidores estrangeiros sem rosto, a (pseudo-)elite, e sobretudo, de uma classe média urbana, principalmente paulista, que só enxergar o que é de bom só se for do exterior.
A vitória de um Aécio (do PSDB, que de social-democrata NÃO TEM É NADA!) Seria a vitória dessa classe média míope, obtusa, que não vê muito longe, que olha em Orlando/Miami um paraíso.
Uma classe média oca, vazia, porquanto, outrossim, perversa, mesquinha, pequena no espírito e nos seus propósitos.   
Uma classe meda indiferente, sombriamente indiferente. Apaticamente, estupidamente indiferente. Para eles, como eu disse antes, se o Brasil vai mal, odeia o país, se o Brasil vai bem, odeia do mesmo jeito também. Pois tudo que vem de fora é bom e melhor, sempre sonha com a Suíça, a Europa e os Estados Unidos.
Estou cansado de ver na mídia declarações de sujeitos como Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, Rodrigo Constantino e até mesmo de Roger Moreira e Lobão, dizendo que se Dilma se reeleger eles vão deixar o país. Ora, que vão então, eles olham com louvação a Gringolândia, com ou sem o PT estar no poder buscam só um pretexto pra dar as costas, abandonar o barco, tal qual ratos, sempre entre os primeiros a deixar um navio. Sonham em tirar os sapatos e bater a terra deste país o qual não querem nem o pó.
Agora do que de vantajoso Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, Rodrigo Constantino, Roger Moreira, Lobão e toda a míope, burguesa e antibrasileira classe média obtusa teria a dar no estrangeiro? Absolutamente nada! A Gringolândia quer gente pro-ativa e diferenciada, não meia-dúzia de otários alienados alimentados por glórias passadas. O Brasil deu fama e fortuna a esta gente, no estrangeiro eles seriam um pouco menos que um João-Ninguém.
Eles não teriam competência para se estabelecer lá fora. Poderiam até viver no que consideram um paraíso, por algum tempo. Mas um dia a grana acaba, eles vão querer comprar o pão de cada dia, aí, assim como sempre ocorre para com aqueles que deixam o Brasil, eles voltam, com o pires na mão, juntam mais um dinherinho com os tupiniquins e quando tem bastante, cospem novamente no Brasil e vão se embora de novo, sem olhar para trás, nem dizer obrigado.
A Princesa espanhola Carlota Joaquina deixou um marca indelével no espírito da brasilidade. O ódio que esse tipo de brasileiros tem ao que é do Brasil é algo sem paralelo no mundo. É quase como se fossemos inimigos de nós mesmos. A baixa auto estima brasileira enquanto nação é algo absurdamente doentio. Quando veem algo de errado, ou incorreto, se apressam logo a dizer com apatia e desprezo: “...é Brasil, ... , é Brasil...”, entorta a boca, revira os olhos e dar uma cuspidela de indiferença, completando a frase.
Esquecem que foi o Brasil que deu abrigo e prosperidade a Carlota Joaquina quando esta veio fugida de Portugal.
Mas e aí? Onde entra Aecio Neves e o PSDB nesta história? Quem viveu os anos 1990 sabe do que FHC fez. Ele pode até ter controlado a inflação, controle este que dar-se-ia, mais cedo ou mais tarde, com ou sem ele. Mas a um custo altíssimo, desequilíbrio da balança comercial, aniquilação da indústria nacional, dependência patológica do capital externo especulativo e um alinhamento, ainda mais patológico, aos Estados Unidos da América. Se for observar apuradamente, tudo de mais antibrasileiro que pode haver. Voltar o PSDB ou um Aecio, seria voltar tudo isso ainda piorado.

Aécio Neves nada mais é do que uma versão piorada de Fernando Collor. Ambos cheiram cocaína, ambos são jovens, ambos estão fortemente apoiados pela mídia e por gigantescos interesses corporativos e financeiros, ambos são oriundos de oligarquias políticas, os dois são e estão assentados na classe média antibrasileira fortemente acometida pelo Complexo de Carlota Joaquina.
Eu não sonho com o exterior, eu não me envergonho da brasilidade, quero que o meu país se destaque, e eu destaque junto com ele.