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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O que há de novo na música?




O meu filho de 17 anos tem um gosto muito apurado, principalmente no que tange a música, não por Ser meu filho, mas, por ele mesmo.
Ele sabe de “co-e-salteado” nomes de canções, cantores e cantoras, grupos, autores e intérpretes, tudo na ponta da língua, e mais, cantarola com a mesma fluência. No entanto tudo, ou quase tudo que ele sabe, gosta e aprecia tem com a atualidade. É tudo coisa do “meu” tempo: anos 1970’s, 1980’s e pitadas pontuais dos anos 1990’s. Coisas que foram compostas quando sequer sonhava ele em ser concebido.
E não é só ele não, muitos jovens também, alguns mais, outros menos, também lança seus olhos,  e principalmente ouvidos, ao passado.
“Pai, é que hoje só se faz porcaria”. Costuma dizer ele toda vez que lhe indago o porquê de gostar de coisas do “meu” tempo.
Confesso que ando meio por fora do que se faz hoje, e principalmente se é ou não porcaria. Mas no “meu” tempo não precisava estar por dentro para poder ser contaminado pelo impacto criativo, não precisava ser inteirado em rock ou grunge para não arregalar os olhos ante a fúria melancólica de um Kurt Cobain; não precisava saber o que estava acontecendo em Londres com os acordes e guitarras com som de sitar do Echo and The Bunnymen ou The Mission. E  os anos 1970’s, ah! Nem se fala, com tantos nomes bons, Genesis, Yes, Led Zeppelin, Supertramp, eita que a lista é longa e diversificada.
E no nosso Brasil também, não se tem um novo Chico Sciense,  um novo Legião Urbana, um novo Caetano ou Djavan.
No Brasil, eu não vejo uma nova Maria Gadu, no mundo a fora, não vejo uma nova Lady Gaga, enfim, nada, absolutamente nada há de novo no front.
Talvez a ausência de uma indústria fonográfica forte, que nos diga  o que é bom ou ruim, seja a causa, ou talvez não. Resumimos as novidades a programas de auditório, tipo The Voice, ou X-Factor, ou Superstar, onde uma nova geração de músicos e estrelas em potencial se perdem numa competição besta, e cantando músicas antigas, ainda por cima.
Por outro lado também, todos os horizontes da criação, não só em nível musical, mas como em outras manifestações artísticas, já foram percorridos e explorados, restou muito pouco de novo e impactante a se dizer. E a isto somado a redução do nível educacional das plateias, não só no Brasil, mas em todo esse Planeta, piora ainda mais, se prefere os chavões, os refrões fáceis, a rima chula, algo do tipo “...eu vou comer a tua irmã...” ou coisa do gênero e daí pra baixo.
Tudo isso diz muito respeito ao futuro, e ao presente não só da música em si, mas de todas as mídias. Graças a internet, está tudo muito pulverizado, sem grandes corporações para catapultar certos artistas, vê-se uma multidão de rostos novos indo e vindo, e não mais aqueles milhões de discos vendidos, discos de ouro, platina, platina duplo, e tudo mais mediato, mais só “quinze minutos de fama” e só. Isso pode representar uma democratização do acesso ao estrelato, como também uma ‘efemerização’ da atividade artística como um todo.
Mais uma vez, culpa da morte da indústria fonográfica brasileira e mundial. Se é pra lamentar ou comemorar ou se isso é bom ou ruim não sei, só sei que é isso que ocorre, e o resto só o amanhã dirá.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

A espada e a metralhadora...há cem anos




Pois é, 2014 está perto do fim e neste ano, dentre várias celebrações, foi lembrado os 100 anos da eclosão da 1ª Guerra Mundial, conflito que durou até 1918 e ajudou a moldar o mundo como o entendemos hoje.
“Comemorar” não seria bem o verbo mais adequado ao se referir a um confronto brutal que ceifou milhões de vida. A Primeira Guerra Mundial foi um marco divisor de como o Ser Humano  resolve guerrear, foi o último em que teve cavaleiros com espadas e o primeiro com aviões de combate, tanques de guerra e metralhadoras. Talvez seja por esta razão o número tão grande de baixas (números estes que superam os da 2ª Guerra Mundial  e muitos outros conflitos no século XX e até no nosso atual século XXI).
 Como parar uma barreira de soldados montados em cavalos, com espadas prateadas em punho, repletos de códigos de ética guerreira, senão por uma chuva de balas disparados por metralhadoras.
Nenhum lado dos beligerantes era maior ou mais avançados tecnologicamente, em todos os lados havia os chamados “elementos clássicos” de guerra e equipamentos modernos. O embate entre esses dois mundos é que causou o número estratosférico de baixas.
Curioso observar, também, o pouquíssimo número de histórias, filmes e livros que tem como cenário a I Grande Guerra. Talvez, porque ao contrário da II Grande Guerra (por exemplo), não havia um lado bom, ou uma causa justa. Na Segunda Guerra, os lados estavam muito bem delineados, o que permitia até mesmo uma perspectiva quase maniqueísta, pois era o embate entre as democracias contra as ditaduras, o mundo livre contra o nazismo. Na Primeira Guerra isso não aconteceu, o que se tinha era só o embate egoístico das potências econômicas europeias, cada uma mais cruel que a outra, cada uma só pensando nos seus próprios interesses coloniais, financeiro-econômicos, territorial e político, cada uma querendo passar por cima uma das outras.
Outra revoltante característica da 1ª Guerra Mundial, e mais do que qualquer outro conflito do que tenha conhecimento, foi a total despreocupação dos lideres para com a vida humana. Generais, presidentes, reis, comandantes em geral, mandavam centenas, milhares, milhões até, para as trincheiras como se estivessem num tablado de xadrez ou num tabuleiro de War, sem se preocupar com a individualidade de cada soldado daqueles que foram enviados, sem mostrar consideração com suas existências, suas famílias, suas histórias pessoais. Só para se ter uma ideia, no primeiro dia da Batalha de Somme, morreram cerca de 40.000 pessoas. Isto é quase a população de Currais Novos. Na Batalha de Verdun, em sua primeira semana, morreu entre 60.000 a 70.000 soldados, isto equivale quase a população de Caicó. Agora imagine Currais Novos inteira morrer em um dia, ou Caicó, em peso, falecer em uma semana!
E olhe lá que tanto Verdun quanto Somme, foram só duas longas batalhas, dois exemplos, desta guerra que ainda teve várias outras batalhas.
 Estes são números inconcebíveis hoje em dia. Mesmo tendo tanta guerra em andamento atualmente, existe uma preocupação evidente dos governantes mundiais com número de baixas nos campos de batalha, buscando minimizá-las o máximo possível, até mesmo no Oriente Médio.
As características únicas da primeira guerra, como o último com uso de espadas e mosquetes e o primeiro com metralhadoras, submarinos e aviões é que lhe confere um grau de brutalidade sem limites.
Alguns historiadores afirmam que na prática não houve “vencedores” nessa guerra, muito embora a Alemanha, e seus então aliados Áustria e Turquia, sejam tidos como oficialmente “perdedores”. Em razão do profundo desgaste havido por todas as nações envolvidas.  Aliás, em toda guerra não há vencedores só perdedores, mulheres que choram seus maridos, mães que choram seus filhos vidas que choram suas vidas perdidas. Mas essa dor, hoje dissolvida nas páginas dos livros de história, e nos números frios das estatísticas históricas, não tenha sido tão forte quanto neste embate que abriu o século XX e enterrou o mundo plácido do século XIX.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

lançamento do livro "A Milésima Terceira Teoria"


Alguém poderia imaginar que um pequeno grupo de quatro brasileiros poderia ser responsável por um dos acontecimentos mais marcantes do Século XX, o assassinato de um Presidente dos Estados Unidos da América?
Esta é a premissa de uma das teorias recém descobertas mais polêmicas dos últimos tempos.
Trata-se do conto "A Milésima Terceira Teoria" .
Pela primeira vez um texto de minha autoria vira livro, através da Editora Clube de Autores...
Por ser um conto, é uma narrativa curta, mas contém todos os elementos de um bom Thriller político e com um final surpreendentemente (modéstia a parte...risos).
Devo dizer também que, muito embora esteja emoldurada numa peça ficcional, todos os fatos narrados foram baseados em acontecimentos verídicos, com todos, digo TODOS, os personagens de fato existiram...
A 'Teoria' a que se refere o título foi formulada através de informações verdadeiras coletadas e compiladas pelo autor e é muito mais plausível do que se acreditou ser verdade nestes últimos 50 anos de história ocidental.
Ficou curioso? Ficou curiosa? Querem conferir? Já está a venda, deem uma olhada aqui:

www.clubedeautores.com.br/book/175190--A_Milesima_Terceira_Teoria

Espero que gostem...

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Aecio Neves e Carlota Joaquina



O complexo de Carlota Joaquina é uma doença que ainda não foi formalmente catalogada pela psiquiatria, mas que acomete milhares de brasileiros, principalmente os da dita (pseudo-)elite.
Os doentes veem tudo que é de fora como belo, sublime, o máximo, enquanto o que é nosso, relega ao descaso. É arrogante sem medida para o que considera, contudo é chaleira de gringo.
Os homens (heteros) diagnosticados com essa enfermidade são capazes até de dar (exatamente no sentido mais malicioso) desde que seja a um estrangeiro, nunca para  brasileiros, pois não são dignos. Mulheres , em princípio íntegras,  que sofrem disso, são  aptas a se prostituir, desde que seja em moeda estrangeira, nunca em real. As mais incautas aceitam até pesos latino-americanos (diga-se de passagem, valem menos que o real) , mas se é estrangeiro, é bom.
Os acometidos desse mal sonham e louvam tudo que vem do estrangeiro, já o Brasil para eles não é nada.
São capazes de bater a terra dos pés, tal qual fez a famosa princesa espanhola, só que ao contrário desta,
Para eles se o Brasil vai mal é uma bosta. Se o Brasil vai bem é uma bosta do mesmo jeito. Eles olham as ruas sujas e mal cuidadas de Los Angeles e acham lindo. Olham para a Hollywood Boulevard, cheia de prostitutas, prostitutos e viciados em craque (de não fazer páreo a qualquer cracolândia) e veem o paraíso. Passam fome com a maior tranquilidade, desde que seja nas ruas de Londres. Lavam latrinas com um sorriso nos lábios, desde que sejam de merdas em Tóquio, Nova York, Paris ou Berlin. Trabalham com babá, ou domésticas, mas só se for na Itália, e assim por aí vai.
Agora me permitam ser partidário. Eu sou filiado ao Partido dos Trabalhadores, muito embora não seja praticante, digo, atuante. Odeio reuniões partidárias, e minha “vibração energética” não bate com dos outros integrantes do partido, no município onde moro. Temos visões de mundo, histórico de vida e objetivos diferentes. Mas vejo no conteúdo político do PT o algo mais próximo a uma verdadeira social-democracia autêntica, possível e factível que se pode ter, principalmente depois da chamada “Carta  ao Povo Brasileiro”.
Vejo com preocupação a ascensão de Aecio Neves no pleito presidencial deste ano de 2014, e tenho mais preocupação ainda, ante uma possível vitória sua, pois uma vitória dele, seria basicamente uma vitória de todos os acometidos com o “Complexo de Carlota Joaquina”, as grandes corporações midiáticas, o mercado financeiro, os louvados investidores estrangeiros sem rosto, a (pseudo-)elite, e sobretudo, de uma classe média urbana, principalmente paulista, que só enxergar o que é de bom só se for do exterior.
A vitória de um Aécio (do PSDB, que de social-democrata NÃO TEM É NADA!) Seria a vitória dessa classe média míope, obtusa, que não vê muito longe, que olha em Orlando/Miami um paraíso.
Uma classe média oca, vazia, porquanto, outrossim, perversa, mesquinha, pequena no espírito e nos seus propósitos.   
Uma classe meda indiferente, sombriamente indiferente. Apaticamente, estupidamente indiferente. Para eles, como eu disse antes, se o Brasil vai mal, odeia o país, se o Brasil vai bem, odeia do mesmo jeito também. Pois tudo que vem de fora é bom e melhor, sempre sonha com a Suíça, a Europa e os Estados Unidos.
Estou cansado de ver na mídia declarações de sujeitos como Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, Rodrigo Constantino e até mesmo de Roger Moreira e Lobão, dizendo que se Dilma se reeleger eles vão deixar o país. Ora, que vão então, eles olham com louvação a Gringolândia, com ou sem o PT estar no poder buscam só um pretexto pra dar as costas, abandonar o barco, tal qual ratos, sempre entre os primeiros a deixar um navio. Sonham em tirar os sapatos e bater a terra deste país o qual não querem nem o pó.
Agora do que de vantajoso Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, Rodrigo Constantino, Roger Moreira, Lobão e toda a míope, burguesa e antibrasileira classe média obtusa teria a dar no estrangeiro? Absolutamente nada! A Gringolândia quer gente pro-ativa e diferenciada, não meia-dúzia de otários alienados alimentados por glórias passadas. O Brasil deu fama e fortuna a esta gente, no estrangeiro eles seriam um pouco menos que um João-Ninguém.
Eles não teriam competência para se estabelecer lá fora. Poderiam até viver no que consideram um paraíso, por algum tempo. Mas um dia a grana acaba, eles vão querer comprar o pão de cada dia, aí, assim como sempre ocorre para com aqueles que deixam o Brasil, eles voltam, com o pires na mão, juntam mais um dinherinho com os tupiniquins e quando tem bastante, cospem novamente no Brasil e vão se embora de novo, sem olhar para trás, nem dizer obrigado.
A Princesa espanhola Carlota Joaquina deixou um marca indelével no espírito da brasilidade. O ódio que esse tipo de brasileiros tem ao que é do Brasil é algo sem paralelo no mundo. É quase como se fossemos inimigos de nós mesmos. A baixa auto estima brasileira enquanto nação é algo absurdamente doentio. Quando veem algo de errado, ou incorreto, se apressam logo a dizer com apatia e desprezo: “...é Brasil, ... , é Brasil...”, entorta a boca, revira os olhos e dar uma cuspidela de indiferença, completando a frase.
Esquecem que foi o Brasil que deu abrigo e prosperidade a Carlota Joaquina quando esta veio fugida de Portugal.
Mas e aí? Onde entra Aecio Neves e o PSDB nesta história? Quem viveu os anos 1990 sabe do que FHC fez. Ele pode até ter controlado a inflação, controle este que dar-se-ia, mais cedo ou mais tarde, com ou sem ele. Mas a um custo altíssimo, desequilíbrio da balança comercial, aniquilação da indústria nacional, dependência patológica do capital externo especulativo e um alinhamento, ainda mais patológico, aos Estados Unidos da América. Se for observar apuradamente, tudo de mais antibrasileiro que pode haver. Voltar o PSDB ou um Aecio, seria voltar tudo isso ainda piorado.

Aécio Neves nada mais é do que uma versão piorada de Fernando Collor. Ambos cheiram cocaína, ambos são jovens, ambos estão fortemente apoiados pela mídia e por gigantescos interesses corporativos e financeiros, ambos são oriundos de oligarquias políticas, os dois são e estão assentados na classe média antibrasileira fortemente acometida pelo Complexo de Carlota Joaquina.
Eu não sonho com o exterior, eu não me envergonho da brasilidade, quero que o meu país se destaque, e eu destaque junto com ele.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

DESABAFO



Caros leitores desculpem-me jogar fora o meu ralo e parco estilo e me permitir, temporariamente, ser destemperado. Preciso botar isto para fora
Dia 06 de setembro de 2014, era por volta das 22:00, quando a tranquilidade noturna foi mortalmente ferida, a paz de criança dormindo, foi deturpada, e o repouso expugnado. Aquele acordo monótono e monossincrático de uma guitarrinha irritante, acompanhado de uma bateria igualmente irritante, veio num crescendo. Uma voz de homem berrando: é o deputaaaaadoooo Fulannnno de Taaaal!!! Pula- Pula –pula-pula!!! E pra governador é Sicrannnnnno, Sicrano-Sicrano-Sicrano! E haja berro, haja grito, haja guitarrinha irritante tocando o mesmo acorde mais irritante ainda, haja ‘zuada’ infernal e mais grito! Depois, tome Grafite!
Que inferno! Maldita carreata!!!! Parece até esses políticos querem ganhar o voto é no berro! E quanto mais berro, mais a certeza se tem que eles ganham.
E proposta e plano de governo, NADA! É só grito e o locutor, ou seja lá que asno for, a berrar “pula-pula-pula-pula”! Pode não parecer, mas política é coisa séria. São os destinos de nosso povo que estarão em jogo por no mínimo quatro anos, não pode ser tratado no grito, ao som de um pancadão, ou de um paredão de som qualquer.
Esses políticos ao apostarem e investirem nesse “marketing político” ajudam a perpetuar um quadro de cegueira política, onde poucos, pouquíssimos ganham e o povo, a grande massa permanece na mesma bosta.
Mas para essa classe de políticos, que querem ganhar no grito, a grande massa e bosta é quase a mesma coisa. 
Essa situação, e que oligarcas e seus descendentes que buscam se tornarem políticos profissionais, na base do berro, desvirtua totalmente o sentido da política e faz com que a massa os veja como algo normal e inspira todo um contingente de párias e desajustadas  a buscar na vida pública um pé de meia, algo como “se eles podem, também posso”.
Esse ano além dos oligarcas de plantão, tem-se também “nomes novo” como Kid bengala, ou Marquito do Programa do Ratinho, além do já consagrado Tiririca, esses no estado de São Paulo (quando se ver tais porcarias dessa estirpe só poderia vir do Estado de São Paulo). Agora respondam: que qualificação, propostas ou capacidade teriam os oligarcas, Kid Bengala, Marquito ou Tiririca para assumir um cargo tão relevante quanto o de deputado? NENHUMA! São todos fracassados, fracassados como com apelo popular e ver numa ida pública a possibilidade de angariar mais dinheiro, ou no mínimo subsistência, u na por das hipóteses estariam sendo usados pelas estruturas partidárias para “alavancar” votos para nomes obscuros. Ninguém se toca que a função de um deputado é criar leis, pelo menos a função mais precípua, e vai ser essa gente que vai legislar: o oligarca com décadas de mandados e tentando nova eleição, os párias que não conseguem empregos decentes, o palhaço sem graça que quer enricar sem fazer esforço e por aí vai...
Enquanto se vê a política e principalmente o período eleitoral com a seriedade devida e  educada, serena e participativa, no debate de ideais, anda estaremos diante desse espetáculo absurdo e patético em que a eleição, sobretudo as do legislativo, tão caricatas e patéticas.