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sábado, 9 de fevereiro de 2013

A última fronteira da internet



A internet revolucionou as comunicações! Já virou lugar-comum reafirmar esta verdade ABSOLUTA e inconteste. Dizer que a tal interconexão dos computadores do mundo, virou a cabeça de todos os habitantes deste velho Planeta Terra, transformando a maneira de se manter informado,  trabalhar, se divertir, ganhar ou perder dinheiro e até de se relacionar ( quando digo “se relacionar” digo em todos os níveis, até mesmo nos mais profundos), já é algo velho pois já se vai vinte anos que rede mundial deixou de ter uso militar exclusivo das forças armadas americanas e  passou a ter uso civil e sem nacionalidades.
A internet democratizou e quando muito barateou o acesso à informação, tornando-a mais próxima do homem/mulher comum da rua. O que antes era caro, hoje está franqueado a todos, pega quem quer!
Se a internet mudou o mundo, as redes sociais mudaram a internet. Conheço gente que cujo o único motivo para estar conectado é o Facebook. Eu de minha parte, e para ser completamente honesto ao meu seleto grupo de leitores, eu admito de público: eu me considero um viciado no Twitter.
Eu vício no uso do Twitter é tamanho que “me-aviciei” em construir ideias naqueles famigerados 140 caracteres, o que é obviamente  pouco, muito pouco, não dá para construir nada com 140 caracteres, ou como diria Re Bordosa (famosa personagem de Angeli), antes de se  ‘suicidar’ na tal rede social: “ a vida com 140 caracteres não faz sentido”. E não faz mesmo! Mas fazer o que? Vício é vício, é como a fé, não se discute, não se questiona, se ou não tem e pronto.
Isto leva a um devaneio futurista. Se há uns vinte anos atrás o que hoje é tão corriqueiro como a Internet parecia ficção científica das mais alucinadas, o que nos reservaria o futuro? Relacionamentos 100% virtuais, casamentos virtuais, sexo virtual, traição virtual, filhos virtual etc. Epa! Mas isso já existe, quem não já ouviu falar do SecondLife, site que cria um mundo virtual em que qualquer um pode construir um avatar e nesse mundo, ou “segunda vida” que é o nome do site traduzido para o português, e lá assumir uma outra personalidade ( se assim entender) ou fazer coisas  que não poderia, ou deveria fazer na vida real.
Mas isso não implica sensação tátil, na interação viva e vívida das relações humanas a moda antiga, quem sabe isto, não é justamente isso, que o futuro nos reserva? As redes incorporarem enfim o aspecto material (e porque não dizer ‘carnal’ das relações humana). Só quando o futuro  virar presente.
Hoje vivemos o reino das redes sociais, e  quem sabe o futuro não retornaremos ao mundo das sensações tácteis, assim como antigamente? Ou a internet vencerá esta última fronteira das relações humanas interpessoais?
Impossível? Talvez sim, talvez não. Vamos esperar...