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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Segurança Pública, um problema e a solução

A greve dos policiais militares na Bahia está solapando a opinião pública nacional.
nunca antes na história desse país uma paralização de militares chegou a dimensão que se chegou, seja pelo seu nefasto efeito colateral em nível político, seja nos tristes efeitos sobre a população em geral.
Até mesmo gente que nunca se atreveu a escrever sobre o polêmico assunto de segurança pública, como o blogueiro jornalista André Forastieri, especialista em cultura pop, agora se atreve a escrever. Recentemente em seu blog, no portal R7 ele comentou o ocorrido na Bahia (confira aqui http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/), e eu postei um comentário, que de certa forma traduz o que considero a solução, ou ao menos parte da solução, da segurança pública neste país. Deem uma olhadinha e digam se estou certo ou errado...
"

"Opa! Cá estou eu aqui novamente usufruindo desta tribuna democrática proporcionada pelo grande Forasta!

Pois é... unificação da polícia, eis ai um ponto pacífico, todo mundo concorda, eu disse, TODO MUNDO mesmo, de Conte Lopes a Hélio Bicudo, esta é senão a única, mas pelo menos a mais efetiva solução para diminuir o grave problema de segurança pública que aflige a todos.

Outro ponto a sugerir, e que está até em nível de debate no Congresso, é FEDERALIZAÇÃO da polícia. Está mais que claro que os estados não são, ou não tiveram, a competência devida para gerir a segurança pública, seja por falta de estrutura ou orçamento apropriado para remunerar e treinar a polícia.

Agora, esse é o problema, qual Estado vai querer abrir mão do seu “pequeno Exército” que é a Polícia Militar...?

Há um tempo li, não me lembro aonde, uma informação que dizia que o efetivo da Polícia Militar do Estado de São Paulo é equivalente ao das forças armadas da Argentina.

Nenhum governador de nenhum estado, seja ele Paraíba, Pará, Tocantins ou Maranhão, vai querer abrir mão do seu “pequeno Exército” para fazer algumas grandes barbaridades?

Ou alguém acha que haveria uma expulsão violenta como a dos moradores do Pinheirinho ou dos estudantes da USP, se houvesse uma policia nacional? Ou esquadrões da morte? Ou a ROTA? Ou corrupção endêmica? Claro que não!

Agora volto ao meu clamor básico de cidadão. Exijo uma polícia bem treinada, bem remunerada, UNIFICADA, civil e que proteja a mim e ao meu patrimônio, sem as ineficiência das perseguições PEQUENAS e injustas..."