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quarta-feira, 7 de março de 2012

A redenção da liberdade de imprensa

Quem já assistiu aos clássicos blockbusters hollywoodianos sabe que certos filmes seguem uma cartilha, quase uma regra, o herói costuma apanhar feito um condenado, mas ao final, basta um peteleco e derruba definitivamente o vilão.

Isto é o que basicamente está ocorrendo hoje em dia, em matéria de liberdade, real e efetiva, de expressão. O vilão, na pele dos grande conglomerados midiáticos do mundo todo, deram e deram muito na Liberdade de Expressão, aqui representando o herói, mas ao final do filme, ou seja hoje em dia, veio o tal peteleco ( INTERNET), e por fim vencemos o bandido e o bem triunfa...

Quando a internet surgiu em meados da década de 1990, jamais se imaginou que ela tomaria esta dimensão. Empresas, governos e até mesmo relações interpessoais ganharam uma nova perspectiva a ser explorada. Hoje as empresas tem um contato direto com seus clientes e consumidores através dos serviços de atendimento provindos da rede. Os serviços governamentais estão mais próximos do cidadão, atualmente se pode fazer declaração de imposto de renda, requisitar certidões e até mesmo entrar com processos judiciais direto do computador. Tem até um país na Europa, a Estônia, que tem suas eleições nacionais feitas pela internet, ou seja, lá o cidadão pode votar sem sair de casa, e isso é questão de tempo pra se espalhar pelo mundo e chegar aqui. Nas relações interpessoais é que a coisa ganhou um aspecto grande mesmo. Como seria a vida sem um Twitter, sem um Orkut ou sem um Facebook? Hoje se faz novas amizades, também sem sair do conforto do seu lar.

Em matéria de comunicação a Internet representou o nascer de uma nova mídia, uma nova maneira de se expressar, melhor de tudo, se expressar de uma forma relativamente barata, financeiramente falando, e de alcance quase planetário. E isto foi e é mais que suficiente para matar “de morte” a outrora hegemônica supremacia das grandes companhias de comunicação.

Os blogs, na sua maneira “guerrilheira” de expor a notícia, atualmente é o que dita a pauta dos grandes jornais, por mais que estes neguem , o que sai em Blog geralmente repercute nos periódicos.

Agora um exemplo de uma curva descendente e de uma curva ascendente. A curva descendente: Os Diários Associados, corporação midiática “toda-poderosa” fundada por Assis Chateaubriand, que ditava regras, fazia modas, regia governos, criava leis, destruía e construía reputações do nada, nos últimos 50 anos, teve que, no mês passado, fechar dois dos mais tradicionais jornais impressos do Estado da Paraíba, por pura falta de prestígio destes. Agora, a curva ascendente: O CNAgitos, empresa da minha esposa Fatima Souza, começou como um site de fotos e baladas, hoje é quase uma agência de notícias, com direito a web TV e web Radio, mesmo que não tenha, ainda, o prestígio financeiro devido, ligando, sem as limitações físicas das fronteiras e tudo isto sem dizer “além” a qualquer grupo poderoso conhecido.

Isto tudo significa que, por fim, nesta aurora de Século XXI, o esboço de uma verdadeira liberdade de imprensa.